Rosa — Rosa spp.

Nome popular: Rosa

Nome Ayurveda: Satapatri ou gulab ka phool

Família: Rosaceae

Partes usadas: Flores

Nativa de: Acredita-se que a rosa cultivada tenha se originado na antiga Pérsia. Atualmente, o gênero Rosa é considerado nativo de regiões temperadas e subtropicais do hemisfério norte

Sabor: Amargo, adstringente e doce

Guna (atributo): Leve e oleoso

Virya (potência): Fria

Vipaka (efeito pós digestivo): Doce

Efeitos nos doshas: Pacifica todos os doshas

Benefícios medicinais:

O gênero Rosa, conhecido por sua beleza e simbolismo de amor, possui mais de 100 espécies e 18.000 cultivares que crescem em regiões temperadas do Hemisfério Norte. Historicamente, as rosas têm sido amplamente utilizadas nas práticas herbais e nas indústrias de perfumes devido às suas propriedades medicinais. Espécies como Rosa x damascena (rosa damascena), R. canina (rosa silvestre) e R. gallica (rosa francesa) são valorizadas por seus efeitos terapêuticos. As rosas são reconhecidas por suas propriedades aromáticas, digestivas e relaxantes, sendo usadas para tratar condições como problemas digestivos, espasmos, e dores musculares. Na Roma Antiga, além de serem símbolo de amor, eram usadas em cerimônias e homenagens devido às suas capacidades curativas e aromáticas.

As rosas continuam a ser um componente importante em sistemas médicos tradicionais, como a medicina chinesa e ayurvédica, onde são usadas por suas propriedades restauradoras e harmonizadoras. Os frutos, conhecidos como rose hips, são ricos em vitamina C e outros nutrientes, promovendo a imunidade e saúde da pele. Estudos modernos destacam os benefícios antioxidantes, anti-inflamatórios e analgésicos das rosas, especialmente da R. damascena, que tem mostrado eficácia em melhorar a saúde cardiovascular e aliviar dores articulares. Além disso, as rosas são utilizadas para apoio emocional, ajudando a aliviar a tristeza, melhorar o humor e promover a autoaceitação.

Ações:

• Analgésico

• Anti-inflamatório

• Antioxidante

• Antisséptico

• Adstringente

• Tônico reprodutivo

• Restaurador

• Vulnerário

Formas de Uso:

• Alimento

• Glicerito (fresco)

• Mel infusionado

• Óleo infusionado

• Vinagre infusionado

• Pomada

• Pessário

• Pó

• Xarope

• Chá

• Tintura

Dose para Adultos:

• Infusão: 1-10 g de pétalas secas por dia; 5-45 g de frutos secos por dia.

• Tintura: 5-15 ml de pétalas frescas (1:2, 50%) por dia; 5 gotas – 2 ml de pétalas secas (1:5, 40%) 3 vezes ao dia.

Cuidados:

A rosa é geralmente considerada segura para uso. Contudo, as pétalas contêm taninos que podem interferir na absorção de ferro e alcaloides, devendo ser usadas com cuidado por pessoas com deficiência de ferro ou que tomam medicamentos alcaloides. Há dúvidas sobre a toxicidade dos frutos da rosa, pois algumas fontes alertam que as sementes contêm compostos tóxicos que podem causar efeitos colaterais como vertigem e dores de cabeça. Por isso, é comum encontrar os frutos comercializados sem as partes internas. Além disso, os pequenos pelos nos frutos podem irritar a boca e o sistema digestivo, causando coceira.